A Fenícia e seus deuses

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A civilização fenícia desenvolveu-se a partir de 3000 a.C. entre o Mar Mediterrâneo e o território que hoje corresponde ao Líbano, Síria e Israel. Eram povos de origem semita, que saíram do litoral norte do Mar Vermelho. A Fenícia era formada por cidades-estados como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. A colônia de maior importância foi a cidade de Cartago. Cada uma dessas cidades era governada de forma independente. Desenvolveram uma intensa atividade comercial marítima que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo.

Os fenícios eram politeístas e antropomórficos, e cultuaram divindades de povos vizinhos: Adônis e Amon (que também eram deuses gregos); Astarte (deusa do amor, da fecundidade e da alegria), era a principal deusa dos fenícios; Baal Safon (deus do norte, do monte Acra, no norte da Síria), Baalat Gebal (deusa da cidade de Biblos),  El (um deus criador, cananita), Eshmun (deus da saúde e da cura), Melcarte (deus da cidade de Tiro), Reshef (deus sírio, da guerra), e também cultuaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Posteriormente surgiram outros deuses no panteão fenício, como Chusor (deus caanita da metalurgia), Dagon (deus da fertilidade), e Tanit-Astarte (deusa da cidade de Cártago).

Os fenícios realizavam ritos como o sacrifício de humanos e de animais, e os templos eram administrados por sacerdotes.

 

Templo de Eshmun (deus da saúde e da cura), próximo da cidade de Sidon.